30 de mai. de 2012

“Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chamaria talvez de narcisismo, mas eu chamaria de: alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não imaginei, eu existo."

Clarice Lispector

2 comentários:

Expatriada disse...

Eu sou fã de Clarice!

E vejo que também és!

Beijoca!

Mayara Cruz disse...

Muito fofo esse texto! Realmente se pararmos pra pensar nós já fizemos isso, as vezes nos achando bons e outras vezes nem tanto!

ótima tarde! beijooo

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