3 de abr. de 2013

 "A noite - enorme,
tudo dorme,
menos teu nome.”

Paulo Leminski


Vamos pronunciar cuidados. 

 Vamos nos envolver em abraços.
 Vamos viver o que chega assim, limpinho, sem apertar o peito

Marla de Queiroz
 

Retornando ao meu cantinho

Fiquei um bom tempo sem postar por aqui. Creio que a correria do dia-a-dia e os projetos futuros. Mas estou de volta. Postando poesias, reflexões, estudos bíblicos e meus sentimentos. Para adocicar a noite segue uma linda reflexão do querido poeta Caio F. Abreu:

"Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. quero ser diferente. eu sou. e se não for, me farei."

Good Nigth!

3 de out. de 2012

Gênesis 19:1-38 A triste história de Ló e sua mulher

 
Em Gênesis 19, temos a conclusão da triste história de Ló. Através da vida de Ló nós podemos ver o quanto um filho de Deus pode perder por tomar decisões erradas e por se embaraçar com este mundo. Ele se casou com uma mulher carnal, e vivia em uma cidade ímpia por razões meramente carnais. Ele acabou perdendo sua família, seu testemunho e sem dúvida nenhuma qualquer galardão no céu. Enquanto o exemplo de Ló permanece como um aviso, não podemos esquecer de que ele era um homem justo. Isto faz ele ser um alerta eficaz ainda mais para os santos. Mesmo aqueles que conhecem a Cristo, podem cometer erros e causar muitos danos, se falharem no dever de vigiar e orar. O relacionamento espiritual de Ló com Deus é provado das seguintes maneiras: 

A. A Palavra de Deus declara que ele foi um homem justo [II Pedro 2:6-9].
B. Sua alma era afligida e infeliz por estar no meio do mal [II Pedro 2:6-9].
C. No final das contas, Deus castigou e livrou Ló de sua situação tentadora [II Pedro 2:6-9]
D. Ló queria recepcionar e proteger aqueles homens que ele considerava ser justos.
E. Ló repreendeu o ímpio [Gênesis 19:7].
F. Ló acreditou no aviso de Deus e tentou admoestar sua família [Gênesis 19:14].
G. Ló, diferente de sua esposa, se apressou em escapar para fora de Sodoma.
H. Ló orou a Deus [Gênesis 19:18-19].
I. A Porta de Sodoma - versículos 1-3.
No mesmo dia, descrito no capítulo 18, dois anjos vieram à tarde para a cidade de Sodoma. Estes são os mesmos anjos descritos em Gênesis 18:22, e que foram para Sodoma. Como em Gênesis 18, eram vistos como homens comuns. Nas cidades antigas, a porta era o lugar de negócios e ao mesmo tempo de decisões políticas. O fato de Ló se assentar na porta da cidade, nos leva a crer que ele era algum tipo de oficial em Sodoma. É o que parece insinuar o versículo 9.
A verdadeira razão de Ló estar à porta naquela tarde parece ser de procurar viajantes. Talvez ele temia que pessoas decentes e justas passando pela cidade seriam abusadas por não saberem o caráter da cidade. Vendo os anjos, que ele achava ser homens ordinários, ele implorou-os que fossem seus hóspedes. Essas atitudes de hospitalidade e de compaixão representam boas qualidades de Ló.
II. Os Sodomitas - versículos 4-5.
O vil pecado de sodomia recebeu este nome baseado nas ações destes homens. A palavra "conheçamos" no versículo 5, é um eufemismo para o ato homossexual. O versículo 4 deixa claro que a cidade estava saturada com este estilo de vida. Em Romanos 1:24-28, Paulo nos fala da origem deste pecado. Na medida em que o homem se afasta de Deus, a restrição da graça comum é retirada. Quanto mais a sociedade progride no mal, mais este pecado se torna natural. Agora a América, como Sodoma, abertamente declara seu amor a este pecado [Isaías 3:9]. As palavras de Ezequiel 16:49-50 parecem cada vez melhor descrever a nossa nação.
III. O Protetor Protegido - versículos 6-11.
Ló tinha um grande senso de responsabilidade por seus hóspedes, e fez tudo o que ele podia para evitar que os homens de Sodoma prosseguissem em seus intentos. Nesta época os homens se sentiam responsáveis pela proteção daqueles que partiam o pão sob o seu teto. O fato de Ló oferecer as suas duas filhas é chocante e repugnante, e ao mesmo tempo mostra como a mulher era tratada naquela época. A sua tentativa acabou falhando. A multidão ficou irritada e por fim decidiu abusar de Ló. Ele deve ter perguntado a si mesmo, porque ele tinha vindo morar em um lugar como aquele. Somente o poder sobrenatural dos anjos pôde salvar Ló. A cegueira da multidão parece ter sido acompanhada de uma confusão mental. Neste momento Ló deve ter reconhecido a natureza sobrenatural de seus visitantes.
IV. Um Aviso - versículos 12-14.
Deus investigou Sodoma e decidiu que o momento do seu julgamento já havia chegado [Gênesis 18:20-21]. Quando a perversão sexual e a violência se tornam explícitos, o julgamento está próximo. Ló foi avisado para tirar toda a sua família de Sodoma. Suas filhas mais velhas haviam se casado com homens de Sodoma e também viviam na cidade. O seu aviso não foi levado a sério. Aparentemente os genros de Ló não tinham respeito nenhum pelo testemunho dele. O sobrenatural não parecia real para a família de Ló.
V. O Livramento de Ló - versículos 15-16.
Verdadeiramente o Senhor sabe como livrar o justo [II Pedro 2:6-9]. Deus não destruiria o justo juntamente com o ímpio.
VI. A Paciência de Deus com Ló - versículos 17-22.
Nós ficamos perplexos com a estupidez e a lentidão de Ló. Ainda pensando em conforto físico, ele desejou ir para uma pequena cidade em vez de ir para as montanhas. Ele nunca parou para considerar que Deus sabia o que era melhor? Séria normal se ele bastasse com cidades nessa altura. A paciência de Deus é bem evidente neste caso. O Senhor concordou com o pedido de Ló e poupou a cidade pequena por causa dele. Talvez nós deveríamos refletir mais a respeito da paciência de Deus para conosco.
VII. O Julgamento - versículos 23-25.
O julgamento destas cidades permanece como um tipo do julgamento final que Deus exercerá sobre os ímpios [Judas 7]. Mesmo hoje, esta área é um lugar quente e miserável, coberta de escavações de betume. Os restos de Sodoma e Gomorra parecem estar sob o fundo raso do Mar Morto. Toda a área parece ser amaldiçoada por Deus. Vamos nos lembrar que estas cidades têm um encontro marcado com Deus no futuro [Mateus 11:24]. Nenhum julgamento nesta vida é comparável com o julgamento final.
VIII. A Mulher de Ló - versículo 26.
O coração da mulher de Ló nunca deixou Sodoma. Por causa de sua hesitação e demora, ela foi submetida ao julgamento, sendo então coberta com sal e minerais. Ela permanece como um aviso para aqueles que têm o coração dividido entre fugir do pecado e buscar a Cristo [Lucas 17:32]. O verdadeiro convertido se refugia em Cristo [Hebreus 6:18].
IX. O Intercessor - versículos 27-29.
Que contraste! Enquanto Ló estava fugindo da destruição e perdia tudo o que possuía, Abraão observava do seu lugar de comunhão com Deus. Aqui fica evidente a vantagem de ser espiritualmente consagrado. O salvo só tem a perder quando se embaraça com este mundo. Podemos notar também aqui, o poder da oração intercessora. O versículo 29 declara que o livramento de Ló estava ligado ao relacionamento entre Deus e Abraão.
X. A Desgraça de Ló - versículos 30-38.
Que terrível desperdício e prejuízo o pecado produz. A vida de Ló se tornou em um desastre após o outro. Os Cristãos não podem perder a sua alma, mas certamente podem desperdiçar suas vidas e perder suas famílias. As filhas de Ló tinham muitas desculpas para a conspiração pecaminosa que empreenderam. Elas não tinham nenhuma esperança de maridos. Os filhos eram uma proteção para os velhos e sem eles o nome da família desapareceria, pois não haveria descendentes. O pecado delas teve prosseguimento, e foi motivado pela falta de fé de que Deus iria suprir suas necessidades, e também pela ausência de padrões morais. Os filhos deste incesto foram os ancestrais de duas nações (Moabitas e Amonitas) que se tornaram um problema habitual para Israel.
Há muitas lições em tudo isso:
A. A vida que não é vivida de acordo com a direção de Deus, é como desmoronar montanha abaixo.
B. Se nós criamos nossos filhos da mesma maneira que o mundo cria, não devemos nos surpreender se eles aprenderem os caminhos do mundo.
C. A embriaguez é um grande pecado que abre a porta para pecados ainda maiores.
D. O fruto da vida de um Cristão carnal freqüentemente produz muitas tentações e provas para aqueles que estão tentando obedecer a Deus. Tal comprometimento deixa muitos "Moabitas e Amonitas" em torno daqueles que no futuro servirão a Deus, e que com certeza, terão o objetivo de impedi-los.

Autor: Pastor Ron Crisp
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002
Fonte: www.palavraprudente.com.br




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Gênesis 18:1-33

  
Introdução
Quanto mais estudamos a vida de Abraão, mais nós ficamos impressionados com a variedade de lições e verdades que extraímos dela, e que podem ser de grande valor para a nossa jornada espiritual. A narrativa é colorida pela época e lugares bem diferentes, mas a natureza humana e as realidades espirituais nunca mudam.
I. Uma Teofania - versículos 1-8.
Deus tem através da história aparecido de muitas maneiras para o Seu povo [Hebreus 1:1]. As várias aparições de Deus no Velho Testamento são chamadas de Teofanias. Estas não devem ser confundidas com a atual "encarnação" do Filho de Deus [João 1:14]. No Velho Testamento, Deus aparecia somente em forma de homem. Na encarnação, Cristo não só tomou a forma de homem, como também permaneceu sendo Deus [I Timóteo 3:16].
Alguns têm tentado ver nestes três homens uma alusão a Trindade. Isto é ir longe demais. Enquanto um dos "homens" era o Senhor [vers. 1, 13, 17, 22, 31], os outros dois eram apenas anjos [Gênesis 19:1].
Ao levantar a sua cabeça, Abraão notou a aparência destes três homens. Imediatamente ele demonstrou respeito e ofereceu sua hospitalidade. Nós só podemos imaginar como é que Abraão notou alguma coisa de especial nestes homens. Não há duvidas de que eles haviam uma dignidade nas suas aparências.
Note agora as duas lições que podemos aprender do exemplo de Abraão: 

A. A Importância da Hospitalidade. A atitude de Abraão é um grande exemplo da hospitalidade Cristã [Hebreus 13:2]. A hospitalidade é um dever amplamente esquecido hoje, mas freqüentemente ensinado nas Escrituras [Mateus 10:42; Atos 4:34-35; I Timóteo 3:2]. A nossa hospitalidade deveria ser exercida especialmente para com o povo de Deus. (A hospitalidade Cristã não nos impede de tomar os devidos cuidados nos negócios com estranhos). Alguns também se tornam indignos da hospitalidade [II Tessalonicenses 3:10].
B. A Fé na Providência [vers. 5]. Abraão acreditava que Deus controlava os eventos de sua vida. Enquanto ele não sabia a razão daqueles homens estarem lá, ele havia aprendido que nada acontece por acaso. Nós também deveríamos crer o que os eventos de nossa vida estão sob o controle providencial de Deus.
II. Uma Mensagem de Deus - versículos 9-15.
Enquanto eles estavam comendo, um dos homens repentinamente perguntou a respeito de Sara. O fato de o estranho conhecer o seu nome (seu novo nome - Gênesis 17:15) deve ter alertado Abraão de que quem estava falando era Deus. O Senhor então repetiu a promessa de que Sara teria um filho. Pelo fato do protocolo não permitir que Sara se misturasse com aqueles estrangeiros, não é surpresa a encontrarmos sentada em um lugar onde não seria vista, mas que pudesse ouvir a conversa. Ela estava curiosa a respeito destes distintos hóspedes. Ao ouvir que ela teria um filho, riu consigo mesma. Não somente ela havia passado da idade de poder gerar um filho, como Abraão com noventa e oitos anos, já estava longe de poder exercer a paternidade [Romanos 4:19]. Grande foi a sua consternação quando ela percebeu que o estranho soubera de sua risada silenciosa. Ela imediatamente notou que estes estranhos eram especiais. Em seu temor ela negou ter dado risada. Esta atitude recebeu uma pronta e imediata repreensão [vers.15].
Como a nossa falta de fé ofende ao Senhor. Que pergunta Deus faz no versículo 14! Que nós possamos viver nossas vidas como aqueles que sabem que não há nada difícil demais para o Senhor. Perceba que na repreensão do Senhor [vers.14] Ele simplesmente repete Sua promessa. 

Que a Palavra de Deus seja sempre suficiente para nós.
III. Deus Revela os Seu Plano - versículos 16-22.
Um importante princípio bíblico é revelado aqui. Deus não esconde os Seus planos de Seus filhos [Salmo 25:14; João 15:15]. Somente os Cristãos sabem o curso e os resultados desta geração.
Note as duas razões pelas quais Deus não escondeu de Abraão o Seu plano:
A. Abraão seria o recipiente de grandes promessas [ver.18]. Mesmo hoje, os salvos têm um futuro abençoado com Deus, pelo qual eles anseiam. Por que então Deus esconderia deles os Seus presentes planos para este mundo?
B. Deus sabia que Abraão, diferente dos habitantes de Sodoma, instruiria seus filhos no caminho da justiça. Deus nos responsabiliza por isso [I Samuel 3:1-11].
IV. Abraão, o Intercessor - versículos 20-33.
Há dois temas importantes aqui:
A. A Justiça de Deus - Deus deixou claro que o Seu julgamento sobre as cidades da planície estaria baseado em uma cuidadosa investigação de seus pecados [vers. 20-21]. Deus nunca é injusto em Seus julgamentos. Quando examinamos a Bíblia ficamos surpresos ao ver como a palavra "justo" está ligada com o julgamento de Deus. O Senhor não destrói o justo com o injusto, e não trata ninguém com injustiça. Ao falar aqui como se fosse homem, nós sabemos que Deus está utilizando uma linguagem de acomodação. Ele sabe tudo a nosso respeito o tempo todo [Provérbios 15:3]. Tal linguagem foi usada, e os dois anjos foram enviados a Sodoma, para que nós pudéssemos claramente entender que Ele nunca executa um julgamento sem um completo conhecimento.
B. A Necessidade de Intercessão [vers. 23-32]. Esta porção da Escrituras é freqüentemente usada para mostrar a necessidade da oração intercessora [I Timóteo 2:1]. Nós como Cristãos, precisamos orar em favor dos perdidos e também dos salvos. Abraão temia que Ló e outras pessoas justas fossem destruídas. Suas ações servem de modelo para as nossas orações intercessoras:
1. Ele veio diante do Senhor [vers.22].
2. Ele se aproximou de Deus [vers. 23]. Isto nos mostra a necessidade de dedicarmos tempo em nossa vida espiritual para uma comunhão mais intima com Deus. O propósito do jejum é buscar ao Senhor e ao mesmo tempo nos aproximarmos Dele sem nenhuma distração.
3. Ele discutiu o problema. Deus deseja ouvir de nós aquilo que Ele já sabe [II Reis 19:14-19]. O intercessor precisa trazer a situação diante do Senhor.
4. Ele se lembrou das promessas que Deus havia lhe feito. Ele também lembrou Deus de Sua própria natureza e os Seus próprios atributos. Esta maneira de "raciocinar" juntamente com Deus a respeito de Suas promessas e atributos é uma parte muito importante da oração. Talvez isto fortaleça a nossa fé mais do que qualquer outra coisa.
5. Abraão foi persistente [vers. 27, 30-33]. O Senhor exige persistência na oração como um teste da profundidade de nosso desejo [Lucas 18:1-7; Mateus 15:21-28].
6. Ele era ousado e ao mesmo tempo reverente [vers. 27 e 32]. Existe tal coisa como ousadia "santa" em nossa vida de oração.
7. Ele demonstrou grande compaixão. A compaixão é um ingrediente básico da oração intercessora [Romanos 9:1-3].
Veja vários outros itens de importância espiritual:
A. Abraão foi bem sucedido em suas orações. É verdade que Sodoma foi destruída, mas Deus concordou com todos os seus pedidos. Abraão superestimou o número de justos de Sodoma. Alguém disse que "Abraão terminava a oração antes de Deus terminar a resposta".
B. O povo de Deus é o sal da terra. Dez santos em Sodoma teriam preservado a cidade de ser destruída.
C. Tempos virão em que mesmo as nossas orações não poderão salvar uma cidade ou nação. Nações e cidades podem ir além da esperança de misericórdia [Ezequiel 14:12-21]. Em qualquer tempo em que há poucos santos em um lugar o julgamento está próximo.

Autor: Pastor Ron Crisp
Fonte: www.palavraprudente.com.br 

Gênesis 17:1-27 Pacto de Deus e Abraão

 
Abraão foi um tremendo servo de Deus, mas falhou quando não confiou na sua promessa em esperar a benção. Na falta de fé Abraão deitou-se com a serva de sua mulher e com ela teve um filho chamado Ismael.
O livro de Gênesis 17:1-7 pra mim é uma das promessas de Deus mais lindas da bíblia. Aqui vemos um pacto, uma promessa, uma benção. Deus diz no versículo 7: "estabelecerei o meu pacto contigo e com a tua descendência depois de ti em suas gerações, como pacto perpétuo, para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti." Imagina saber que mediante a sua vida e sua relação com Senhor suas futuras gerações serão abençoadas? Que Deus multiplicará todas as bençãos em sua vida e ainda o melhor, ter total intimidade com o Criador?
Gosto de pensar em Abraão neste momento, com os olhos cheios de lágrimas, muito emocionado , prostrado ao solo e Deus falando diretamente às ele. Gosto de pensar também quando leio a bíblia, os rostos das pessoas, o cenário, o dia daquele fato. E gosto de imaginar que o sol estava brilhante no céu, as ovelhas tranquilas comiam seu capim enquanto Abrãao recebia a enorme promessa de Deus da forma mais humilde.
O coração do homem é imperfeito, vagoroso em crer nas promessas daquele que é fiel. Neste capítulo Deus muda tudo na vida de Abraão. Até o seu nome. Com 99 anos de vida Deus faz de seu servo um homem transbordando de bençãos e com coração cheio de esperança.

Outro ponto relevante estão nos versículos de 9-14. Podemos pensar em diversos motivos de Deus passar essa ordenança da circuncisão de todos os meninos que viessem a nascer. Conforma a bíblia nos ensina a circuncisão é muito usada como uma figura do arrependimento espiritual e submissão a Deus (Jeremias 4:4; Deuteronômio 10:16 e 30:6).

Outra promessa que vemos na palavra é que o filho da promessa deveria vir de Sara. Aquela que tanto desejou ter um filho. Aqui Deus muda também seu nome de Sarai para Sara. Deus é tão cuidadoso que não só abençou o filho da promessa, Sara já em idade avançada para gerar o fruto, mas abençou Ismael para que continuasse sendo o filho amado e estar dentro da descendência abençoada de Abraão.

Algumas considerações finais:

1º) Independente da idade avançada Sara, o filho da promessa iria nascer do ventre dela e este deveria se chamar Isaque que significa "risada". A promessa de Deus nunca falta, e Deus é fiel pra cumprir tudo que promete a um servo seu.
2º) O filho da promessa é Isaque, Ismael foi o filho gerado da ansiedade em esperar o melhor de Deus. Mas Deus em sua bondade, não amaldiçoa Ismael.
3º) Por causa de Abraão em orar e interceder por seu filho Ismael também é abençoado por Deus, em frutificar, multiplicar grandemente e 12 príncipes seria gerado e se formaria uma grande nação.
4º) Abraão tinha 99 anos quando foi circuncidado, Ismael tinha 13 anos e ambos foram circuncidados no mesmo dia.
5º) Todos os homens da sua casa ou nascidos em seu lar, foram também circuncidados.

Notamos que a obediência de Abraão foi imediata e cumpriu tudo que Deus lhe ordenara. A fé no senhor foi renovada e Deus o restaurou tremendamente.

26 de set. de 2012

A vida sabe ser surpreendente…
Muitos sonhos começam a ser realizados em silêncio, 
sutilmente, e desabrocham quando menos esperamos. 
A qualquer momento pode acontecer aquele sonho… 
Aquele que faz tudo mudar…

Ana Jácomo

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